PRODUÇÃO CRESCE, MAS IMPORTAÇÃO ASSUSTA
Embora comemore mais um ano de vendas e produção recordes, a indústria automobilística brasileira assiste cautelosa ao crescimento, até agora consistente, da participação dos veículos novos importados no mercado nacional. Em 2010, automóveis fabricados principalmente na Argentina, Coreia do Sul e México representaram 18,8% do volume comercializado no país. Neste ano, devem alcançar participação de 22%, com mais de 800 mil unidades, conforme previsão da Anfavea, acima da fatia histórica registrada em 1995. Naquele ano, os importados representaram 21,4% do mercado, de 1,73 milhão de automóveis, na esteira da derrubada da alíquota de importação de carros, de 70% para 30%.
Atento ao movimento de sobe-e-desce das importações e exportações, o governo brasileiro está perto de concluir um estudo sobre a competitividade da indústria automobilística nacional, que deve orientar a produção de medidas de incentivo. Considerando-se toda a cadeia automobilística brasileira, que inclui o setor de autopeças, o déficit na balança comercial do setor somou US$ 5,7 bilhões entre janeiro e novembro do ano passado. Em todo o ano de 2009, havia sido de US$ 3,7 bilhões.
(Fonte: Valor Econômico - Empresas & Indústria – 07/01/2011 – Pág. B8 - consultado em www.fenabrave.com.br)
01/02/2011
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