Revista Abrada | Ed. 10 - page 4

Revista Abrada | Edição 6 | Outubro 2013
EDITOR IAL
4
Revista Abrada | Edição 8 | Ab il
4
CHEGOU
Emnossoúltimo editorial dizíamos que 2015 seria umanode crise e que exigiriamais traba-
lho e atenção para podermos continuar o nosso negócio com saúde econômica financeira.
Dissemos ainda que devíamos aproveitar a crise para repensar e adequar o nosso negócio
de maneira a superá-la. Pois bem, 2015 chegou, já vamos para o fim de primeiro trimestre,
e todos nós continuamos trabalhando, alguns com mais sucesso, outros com menos, mas
continuando, o que é importante.
Porém o importante é que já dá para vislumbrar diversos segmentos da economia com
reais resultados positivos e de grande crescimento, por força de alguns acontecimentos de
ordem interna e outros externa, mas, principalmente, em razão da enorme força de traba-
lho daqueles que acreditam crescer, enquanto outros se acomodam nas ondas dos senti-
mentos de crise. Referimo-nos, por exemplo, à produção agrícola do nosso país comefeitos
diretos em nosso negócio. O Brasil está colhendo quase 200 (duzentos) milhões de tonela-
das de grãos. Trata-se de uma colheita recorde. E, diga-se de passagem, não é só soja, todos
os demais produtos, com exceção do algodão, que caiu 8% em relação a 2014, os demais
cresceram. O feijão cresceu 11%, amendoim, 10,7%, soja, 9%, arroz, 1,4% e milho, 0,3%.
Acrescente-se a isso a alta dos preços, puxada principalmente pela alta do dólar e o incen-
tivo à exportação, pela necessidade do país em manter o equilíbrio da balança comercial.
Comcerteza, só nesse segmento, omercado interno receberá um incremento de alguns bi-
lhões de dólares. Com efeito, mesmo que a crise em diversos setores da indústria de trans-
formação seja uma realidade, o agronegócio brasileiro, como se pode ver pelas estatísticas
apresentadas, é capaz de manter o equilíbrio.
Prezado associado, é importante ficar atento para o seu faturamento. Se caiu, é preciso sa-
ber se foi em função da crise ou de problemas. Isso porque crise não é a mesma coisa que
problema. A crise é externa, enquanto o problema é interno. Por exemplo, os problemas
podem ser desentendimento de gestão, equipe desqualificada, produto de má qualidade,
falta de dedicação, baixa produtividade etc. Já crise externa pode ser politicas públicas equi-
vocadas, guerra fiscal, concorrência internacional, desequilíbrio cambial, entre outros.
Agora, como estamos falando em crise, portanto fatores externos da nossa empresa, a
superação está em saber administrá-la. A administração da crise significa envolver toda a
sua equipe de trabalho implantando novas políticas de gestão como enxugamento das
estruturas da empresa, corte de supérfluos, aumento de produtividade e muito trabalho
na busca de resultados que gerem caixa suficiente para atender os compromissos.
Prezado associado, este meu editorial não tem o objetivo de ensinar ninguém a gerir sua
empresa, o que se pretende é mostrar, primeiro, que existem fatos positivos que nos ani-
mam, principalmente para os associados mais ligados ao agronegócio, e, em segundo
lugar, para ficar claro que não temos problemas, temos crise e que a crise é administrável
através da equipe coesa e motivada na busca de resultados não obstante as dificuldades.
Henrique de Alencar Amado
Presidente
Gestão 2015/2016
“Já dá para
vislumbrar diversos
segmentos da
economia com reais
resultados positivos
e de grande
crescimento”
Revista Abrad | Edição 10 | Març 5
1,2,3 5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,...20
Powered by FlippingBook